Dieta carnívora não é melhor e nem mais "natural"

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10 jan 2025
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bife

 

Mesmo após quase quatro anos escrevendo para a RQC e cobrindo inúmeras estultices da minha área, posso afirmar com segurança: a tendência da Dieta Carnívora é uma das maiores atrocidades que já presenciei.

Para quem não está familiarizado, essa dieta propõe o consumo quase exclusivo de alimentos de origem animal, como diferentes tipos de carne, banha de porco, manteiga, ovos e leite. Todos os alimentos de origem vegetal são abolidos, com raras exceções em algumas vertentes, como o óleo de coco e o azeite de oliva. Se a ideia de eliminar completamente frutas, verduras e legumes lhe parece absurda e possivelmente prejudicial, parabéns: você está correto.

Destaco uma influencer que consumiu, como "snack saudável", uma barra inteira de manteiga e ainda incentivou seus seguidores a fazerem o mesmo. Já um médico “integrativo” disse a 123 mil seguidores que o ser humano é carnívoro e, por isso, não faz o menor sentido nos alimentarmos de grãos como aveia, arroz ou feijão.

Os proponentes dessa dieta seguem a mesma linha de raciocínio pseudocientífica que já mencionamos inúmeras vezes: utilizam evidências anedóticas; fazem cherry-picking de estudos favoráveis (nesse caso, dada a escassez de literatura científica, apenas um estudo é amplamente citado); recorrem à falácia naturalista, ao afirmar que o corpo humano foi feito para consumir gorduras naturais, como as de origem animal, e óleos vegetais não transgênicos. Essa última afirmação é curiosa, considerando que o organismo – pelo menos o meu – não consegue distinguir, após a ingestão, se o produto é sintético ou natural. E, como era de se esperar, promovem a dieta como uma panaceia para diversas condições de saúde, que vão de TDAH até a melhora da qualidade do sono e, surpreendentemente, da saúde cardiovascular.

Enquanto os conselhos de nutrição continuam resistindo a tomar medidas eficazes para impedir que essas absurdidades sejam propagadas nas redes sociais – afinal, estão ocupados denunciando nutricionistas por afirmarem que Coca-Cola Oreo tem um sabor ruim (sim, isso realmente aconteceu) –, é necessário reforçar que a dieta carnívora, além de carecer de estudos científicos que sustentem as alegações de benefício, é potencialmente prejudicial no longo prazo.

 

O nascimento da dieta carnívora

É difícil determinar quem foi o criador original da “dieta carnívora”. Aparentemente, o primeiro indivíduo a propor uma dieta baseada exclusivamente em alimentos de origem animal para o tratamento de uma enfermidade foi o cirurgião militar escocês John Rollo.

Segundo o artigo intitulado Diabetes Mellitus: An Account of Two Cases of Diabetes Mellitus: With Remarks as They Arose During the Progress of the Cure, publicado em 1797, Rollo tratou, no dia 16 de outubro de 1796, o capitão Meredith, da Artilharia Real. O paciente, à época, eliminava cerca de 11,4 litros de urina em 24 horas, sem o odor característico, mas com um sabor muito doce ao paladar. Além disso, apresentava náuseas frequentes, vômitos de uma substância viscosa e amarga, sede excessiva e apetite intenso em horários incomuns, como durante a noite.

Rollo prescreveu diferentes tratamentos, entre eles uma dieta composta principalmente por alimentos de origem animal. Para o almoço, por exemplo, recomendava-se um pudim feito exclusivamente de sangue e gordura.

O tratamento começou no dia 19 de outubro e, já no dia 21, foram observadas mudanças significativas, como a redução da sede e da quantidade de urina eliminada. A urina, por sua vez, passou a apresentar uma coloração menos pálida e um odor mais característico.

Com base nesse caso e em outro semelhante, Rollo tirou certas conclusões, incluindo uma errada: a de que o diabetes mellitus seria uma doença do estômago. Ele propôs que a abstinência total de qualquer tipo de matéria vegetal — ou seja, uma dieta composta exclusivamente por alimentos de origem animal —, aliada à administração de eméticos e narcóticos, fosse o principal recurso terapêutico.

Quase um século depois, mais precisamente em 1870, outro médico, o italiano Arnaldo Cantani, passou a prescrever a seus pacientes diabéticos uma dieta baseada em alimentos de origem animal. De acordo com o artigo Diabete e Laboratorio nell’Ottocento: Il Paraglucoso, em 1872, Cantani formulou uma hipótese que descrevia o diabetes como uma “doença de metabolismo material”, caracterizada pelo acúmulo de açúcar.

Ainda segundo sua hipótese, Cantani afirmava que, por não ser integrado ao metabolismo corporal, o açúcar dos diabéticos tornava-se uma substância “inútil”. Ele acreditava que os diabéticos tinham um “novo tipo de açúcar” no sangue, denominado paraglucoso (ou paraglicose). 

Com base em alguns resultados experimentais, Cantani recomendou uma abordagem dietética baseada em uma “absoluta dieta carnívora e rica em gorduras”. Essa recomendação foi amplamente adotada por outros médicos da época.

Hoje sabemos que a diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada pela hiperglicemia — níveis elevados de açúcar no sangue — que pode ser causada por problemas na produção ou ação da insulina, um hormônio secretado pelo pâncreas.

Alguns anos após as contribuições de Cantani, o médico americano James Henry Salisbury — criador da receita de bife que leva seu nome, e um dos pioneiros na teoria dos germes — também passou a prescrever uma dieta baseada majoritariamente em alimentos de origem animal para tratar uma variedade de problemas de saúde.

A justificativa para a dieta proposta por Salisbury era baseada na ideia — incorreta — de que os seres humanos são, em sua essência, dois terços carnívoros e um terço herbívoros, e que, portanto, sua alimentação deveria refletir essa proporção.

 

A “Nova” Dieta Carnívora

Seguindo os mesmos erros de seus antecessores, que concluíam que experiências pessoais eram suficientes para "comprovar" suas hipóteses, o atual guru da dieta carnívora é o atleta e médico ortopedista Shawn Baker.

Baker ganhou notoriedade ao participar do podcast Joe Rogan Experience. Ele convenceu o apresentador, Joe Rogan, a testar a dieta. O podcaster  acabou desistindo depois de algum tempo, por não se sentir bem após treinos extenuantes.

Além disso, Baker ficou famoso pelo livro "The Carnivore Diet", no qual compartilha sua história de vida, seu amor por esportes — especialmente levantamentos de peso — e o que o levou a "criar" a dieta.

Shawn Baker conduziu uma enquete online para avaliar o interesse em adotar sua dieta carnívora por 90 dias. Centenas de voluntários se inscreveram e, ao término do período, ele e seu colega, Matt Maier, compilaram os dados coletados. Os resultados indicaram que nenhum participante morreu, desenvolveu escorbuto ou apresentou problemas de saúde significativos.

Além disso, a maioria dos participantes relatou perda considerável de peso e gordura abdominal. A análise revelou que os voluntários consumiam, em média, pelo menos 1 quilo de carne por dia. Subjetivamente, quase todos relataram melhorias significativas em questões como indigestão, saúde das articulações e qualidade do sono.

Muitos nutricionistas foram à mídia alertar sobre os potenciais riscos da dieta carnívora, alegando que ela poderia aumentar a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, câncer de cólon e diabetes. Baker contra-atacou, afirmando que tais profissionais ignoravam evidências claras de que populações que seguem dietas baseadas em carnes são, supostamente, livres dessas condições. Ele faz algumas críticas acertadas à condução de pesquisas epidemiológicas em nutrição – e que, realmente, precisam melhorar – mas descamba para teorias de conspiração, e poupa seus próprios modelos falhos de pesquisa de um olhar crítico.

Deixando de lado os problemas das pesquisas epidemiológicas, Baker também explora aspectos biológicos para justificar sua dieta carnívora. Ele argumenta que o trato digestivo humano, quando comparado ao de outros primatas, apresenta características peculiares. Por exemplo, enquanto primatas herbívoros possuem um pH gástrico em torno de 4,0, humanos saudáveis apresentam um pH extremamente ácido, variando entre 1,1 e 1,5, semelhante ao de animais necrófagos, como urubus e hienas.

Baker especula que essa acidez elevada seja fruto de um processo evolutivo, necessário para lidar com patógenos presentes nas fontes de alimentos consumidos por nossos ancestrais. Há, inclusive, relatos de que alguns caçadores indígenas africanos "roubam" carne de presas abatidas por leões, o que reforçaria a hipótese de adaptação ao consumo de alimentos potencialmente contaminados.

Com base nessa "possível" explicação biológica, Baker propõe a seguinte reflexão:

“Por que todo animal selvagem que consome carne como parte de sua dieta não sofre das doenças crônicas que os humanos modernos enfrentam? Como pode uma fonte alimentar que é onipresente no reino animal, e que claramente foi consumida por humanos por milhões de anos, tornar-se, de repente, tóxica apenas para nós, enquanto todos os animais continuam bem?” - isso é uma falácia de falsa dicotomia (ou seja, as carnes só podem ser ou 100% benéficas ou 100% tóxicas, o que é mentira) em conjunto com um apelo à tradição.

Se, por acaso, você chegou ao final deste resumo e se perguntou por que não citei diretamente nenhuma referência científica utilizada por Baker, a resposta é simples: as "evidências" apresentadas no livro se enquadram em duas categorias. A primeira inclui materiais que não passaram por revisão por pares, como livros, sites e vídeos. A segunda consiste em evidências selecionadas de forma tendenciosa. Por exemplo, Baker frequentemente destaca os benefícios da dieta carnívora, mas não fornece estudos conduzidos em humanos que os comprovem. A maioria das fontes citadas inclui experimentos realizados em animais, testes in vitro ou estudos observacionais — o que é irônico, considerando que ele mesmo critica duramente esse tipo de abordagem.

 

As evidências atuais

A literatura científica sobre este tema é escassa. Os poucos estudos encontrados se enquadram, em sua maioria, na categoria de relatos de caso — aos quais voltarei mais adiante — ou na de "questionários online".

Um desses estudos ganhou grande repercussão nas redes sociais, especialmente em perfis que promovem a dieta carnívora, e foi apresentado como prova definitiva dos benefícios desse tipo de alimentação. Trata-se do artigo Behavioral characteristics and self-reported health status among 2029 adults consuming a ‘carnivore diet’, publicado em 2021. O estudo teve como objetivo caracterizar a motivação, os comportamentos alimentares, o estado de saúde autopercebido e a satisfação de um grande grupo de adultos que seguem habitualmente a dieta carnívora.

Para isso, os autores conduziram uma pesquisa online, coletando dados autorrelatados de participantes que se identificaram como adeptos da dieta carnívora por, no mínimo, seis meses. Os participantes foram recrutados de comunidades abertas em diversas redes sociais, como o grupo World Carnivore Tribe no Facebook.

Os participantes relataram melhorias em várias condições médicas, na saúde geral e em aspectos como energia, sono, força, resistência, clareza mental, memória e foco.

Em minha opinião, este estudo apresenta limitações tão graves que a tentativa de usá-lo como uma evidência científica dos benefícios da dieta não passa de uma propaganda enviesada. E, por mais que eu gostasse de receber os louros por esse comentário lúcido, ele se baseia em limitações destacadas pelos próprios autores.

Por exemplo, o design metodológico não permitia verificar se as correlações identificadas entre a dieta carnívora e os supostos benefícios eram significativas ou se eram meramente fruto do acaso – o que, na minha opinião, parece ser o caso.

Além disso, cabe destacar que a pesquisa avaliou a autopercepção dos indivíduos, mas não incluiu avaliações objetivas, como exames clínicos, status nutricional e marcadores de desfechos relacionados à saúde. Os dados sobre consumo e frequência alimentar foram autorrelatados, o que, infelizmente, pode estar sujeito a vieses de memória e relato.

Além deste trabalho com resultados limitados, a dieta carnívora também foi investigada por Norwitz, N. e Mota, A. em seu artigo “Case report: Carnivore-Ketogenic diet for the treatment of inflammatory bowel disease: a case series of 10 patients”.

Neste, os autores expuseram o tratamento bem-sucedido de 10 pacientes com doença inflamatória intestinal (uma condição que abrange diversas inflamações crônicas do sistema gastrointestinal) por meio de uma dieta cetogênica, ou carnívora. Eles também discutiram possíveis mecanismos biológicos para o uso de ambas as dietas e algumas preocupações relacionadas, especialmente no que diz respeito ao impacto nos lipídios.

Os participantes foram recrutados com base no conhecimento prévio dos autores sobre casos de pacientes e/ou em respostas a um anúncio feito nas redes sociais, distribuído via Twitter. Os potenciais interessados foram entrevistados por um dos autores. Pediu-se que fornecessem documentação para confirmar aspectos importantes de seus históricos médicos.

Dentre os 10 casos apresentados, transcrevi os 2 mais interessantes, que ilustram como uma pessoa pode acabar sendo enganada por uma terapia alternativa ou, nesse caso, uma dieta "milagrosa".

Por exemplo, o Caso 1 descreve TH, um homem de 62 anos, diagnosticado com doença de Crohn aos 30 anos. TH começou a apresentar sintomas aos 28, incluindo gases, distensão abdominal e urgência com fezes soltas, enquanto seguia uma dieta ocidental padrão. Foi tratado com anti-inflamatórios, mas obteve resposta mínima.

Segundo o relato, houve períodos em que comer era tão desconfortável que consumia apenas líquidos, resultando na perda de 36 kg. Entre os 23 e 48 anos, evitou carne vermelha devido a preocupações de saúde e meio ambiente. Contudo, esse jejum de 25 anos chegou ao fim após aprender sobre agricultura regenerativa. Aos 50 anos, tentou uma dieta sem glúten, com alguma melhora, mas os sintomas persistiram.

Motivado pelas mudanças nos sintomas, TH começou a estudar sobre dieta e nutrição e, aos 56 anos, tentou uma dieta cetogênica, percebendo forte melhora. Contudo, como ainda apresentava problemas de saúde intestinal e possivelmente precisaria realizar cirurgias, iniciou, aos 57 anos, uma dieta totalmente carnívora. Ele a seguiu por um ano e depois começou a introduzir pequenas quantidades de vegetais cozidos e alimentos fermentados.

Desde a transição para uma dieta majoritariamente carnívora, mas com a inclusão de alguns alimentos integrais, TH percebeu uma melhora acentuada nos sintomas gerais e o desaparecimento completo da dor.

A paciente OS é mulher de 31 anos com histórico familiar significativo de doença inflamatória intestinal. Ela foi diagnosticada com doença de Crohn aos 20 anos, sendo que os sintomas iniciais incluíam úlceras severas na boca que dificultavam a alimentação, o que levou a uma perda de peso severa.

OS foi tratada com uma dieta com restrição de carboidratos e certolizumabe (um fármaco destinado à redução dos sintomas da doença de Crohn), mas não obteve melhoras significativas. Esse tratamento perdurou por 10 anos.

Em junho de 2022, a medicação foi trocada, mas não houve uma resposta satisfatória para os sintomas. OS manifestou interesse em experimentar dieta carnívora.

Atualmente, ela relata estar completamente assintomática enquanto segue a dieta, sendo que os sintomas só retornam quando diverge da abordagem carnívora. Além disso, sob orientação médica, ela descontinuou todas as medicações.

A partir dos resultados positivos observados nos estudos de caso, os autores teorizam como essas dietas poderiam gerar efeitos terapêuticos nas doenças inflamatórias intestinais, indo desde o metabolismo das gorduras até a eliminação de nutrientes que poderiam estar envolvidos na origem dos sintomas.

Dentre as limitações ressaltadas, os autores destacam que os resultados estão sujeitos ao viés de seleção, visto que a busca foi motivada por pacientes que relataram melhora no quadro das doenças inflamatórias intestinais.

Além disso, é importante reforçar algo que já discutimos várias vezes na RQC: relatos de caso são experiências anedóticas, representam o nível mais baixo de evidência. Servem apenas para incitar pesquisas mais robustas, metodologicamente mais rigorosas e confiáveis. Por si sós, não permitem concluir nada.

 

Carne: comer ou não comer?

Para evitar cair na falsa dicotomia de alimentos "bons ou ruins", a carne vermelha, especialmente devido ao alto teor de gordura saturada presente em muitos cortes, deve, de fato, ser limitada. Contudo, isso não significa que ela deva ser excluída, mas sim consumida com moderação.

Tendo esclarecido isso, acredito que uma das melhores evidências sobre essa questão é o artigo publicado em 2023, intitulado “Popular Dietary Patterns: Alignment With American Heart Association 2021 Dietary Guidance: A Scientific Statement From the American Heart Association”. Trata-se de uma declaração científica (um consenso dos principais especialistas sobre o tema, baseado em evidências científicas) que teve o objetivo de comparar os padrões alimentares predominantes com as Diretrizes Alimentares de 2021 da American Heart Association (AHA) e classificá-los dos mais aos menos alinhados. Além disso, o artigo resume os pontos fortes, facilitadores, desafios, oportunidades e prioridades para futuras pesquisas sobre padrões alimentares.

As nove características das orientações dietéticas propostas pela AHA são: (1) Consumir muitas frutas e vegetais, com ampla variedade; (2) Escolher principalmente grãos integrais em vez de refinados; (3) Optar por fontes adequadas e saudáveis de proteínas à base de plantas e outras proteínas (peixes e carnes magras, laticínios de baixa gordura); (4) Enfatizar a preferência por óleos vegetais em vez de óleos tropicais (óleos provenientes de frutas ricas em gorduras saturadas; (5) Minimizar o consumo de bebidas e alimentos com adição de açúcar; (6) Escolher e preparar alimentos com pouco ou nenhum sal adicionado; (7) Sugerir evitar o consumo de álcool, mas, caso ele ocorra, limitar a ingestão; (8) Preferir alimentos minimamente processados em vez de ultraprocessados; (9) Aplicar essas recomendações de forma consistente na escolha, preparo e consumo diário de alimentos.

Encerrando este artigo, acredito que a melhor síntese do tema foi feita por Novella, S. em seu artigo intitulado Skeptical of Carnivore Diet”:

"A dieta carnívora é mais uma moda que se baseia na eliminação de categorias de alimentos considerados ‘ruins’ e na restrição a categorias ‘boas’. A justificativa teórica para essa abordagem é profundamente falha e não há evidências que a apoiem. Além disso, diversas linhas de evidência indicam que restringir a alimentação exclusivamente a carne e ovos é prejudicial à saúde. Décadas de pesquisa sobre dieta e saúde nos levam a uma conclusão relativamente simples: consumir uma dieta variada, rica em frutas e vegetais, evitar o excesso calórico e praticar a moderação são elementos fundamentais para uma alimentação saudável. Para a maioria das pessoas saudáveis, seguir essas orientações básicas já garante grande parte do caminho para uma dieta razoavelmente ideal em termos de saúde."

Mauro Proença é nutricionista

 

 

REFERÊNCIAS

ROLLO, J. Diabetes Mellitus: An Account of Two Cases of Diabetes Mellitus: With Remarks as They Arose During the Progress of the Cure. Ann Med (Edinb). 1797;2: 85 - 105. Disponível em: https://archive.org/details/b33085183_0004/page/n5/mode/2up.

DALL’OLIO, G. Diabete e Laboratorio nell’Ottocento II “Paraglucoso”. RIMeL - IjLaM, Vol. 3, N. 3, 2007. Pag: 218 - 221. Disponível em: https://www.sipmel.it/it/riviste/articolopdf.php/2203.

BAKER, S. Carnivore Diet. Ed: Victory Belt Publishing. 2019. Disponível em: https://www.amazon.com/Carnivore-Diet-Shawn-Baker/dp/162860350X.

LENNERZ, B. et al. Behavioral Characteristics and Self-Reported Health Status among 2029 Adults Consuming a “Carnivore Diet”. Curr Dev Nutr. 2021 Nov 2;5(12). Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34934897/.

NORWITZ, N. e MOTA, A. Case report: Carnivore-ketogenic diet for the treatment of inflammatory bowel disease: a case series of 10 patients. Front Nutr. 2024 Sep 2:11:1467475. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39296504/.

GARDNER, C. et al. Popular Dietary Patterns: Alignment With American Heart Association 2021 Dietary Guidance: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation. Vol. 147, Number 22. Disponível em: https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000001146.

NOVELLA, S. Skeptical of the Carnivore Diet. 2023. Disponível em: https://sciencebasedmedicine.org/skeptical-of-the-carnivore-diet/.

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