Excesso de açúcar traz problemas, mas vício não é um

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12 jun 2024
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açúcar

 

Em outras ocasiões, para essa mesma revista, debati algumas falsas alegações – ou extrapolações lógicas, se preferirem –, sobre os supostos efeitos deletérios dos alimentos ultraprocessados e dos adoçantes.

Hoje, trataremos do açúcar, caluniado pelos gurus da internet com a cumplicidade de sites de notícia, alvo de vitupérios desde 2016, quando saiu o estudo de Shariff, M. et al. intitulado “Neuronal, Nicotinic Acetylcholine Receptor Modulators Reduce Sugar Intake”.

Nesse estudo, os autores observaram que o consumo excessivo de açúcar eleva repetidamente os níveis da dopamina (um neurotransmissor relacionado à motivação) numa parte do cérebro que apresenta funções relacionadas ao afeto, motivação, comportamento e o sistema de recompensa.

Isso bastou para gerar manchetes sensacionalistas, como a publicada por O Globo: “Açúcar causa dependência similar à da cocaína, revela estudo”. A mesma interpretação voltou a circular neste ano, por meio da publicação no Instagram da revista Trip que, além de utilizar o estudo de 2016, incorporou a seguinte mensagem: “Pesquisas indicam que o açúcar é oito vezes mais viciante que a cocaína”. Pelo o que pesquisei, esta informação foi apresentada em um documento do INCA de 2020, que atribui a afirmação ao documentário “Fed Up”.

Não consigo parar de imaginar uma esquete de humor em que algum dependente químico rouba e vende as joias da família, apenas para manter seu vício em açúcar mascavo. Que, embora seja mais gostoso, quando consumido em excesso é tão deletério quanto o refinado.

 

Açúcar: definição e problemas

Gostaria de começar com uma frase que ouvi durante toda minha formação acadêmica: “Todo açúcar é um carboidrato, mas nem todo carboidrato é um açúcar”.

Ou seja, estamos tratando de um tipo de carboidrato, mais especificamente da sacarose, um dissacarídeo formado por uma molécula de glicose e uma molécula de frutose. Como todos os carboidratos, é fonte de energia (4 Kcal/g), estimula a secreção de insulina e o sistema de cerebral de recompensa, entre outras tantas funções.

Este ingrediente, considerado uma das commodities mais antigas do mundo, pode ser incorporado a inúmeros produtos. É utilizado para influenciar a textura, sabor e cor de alimentos. Por conta disso, a maioria dos ultraprocessados o incorporam em suas composições, e isso é de fato um problema.

Uma pesquisa realizada por Louzada, M. et al. teve como objetivo observar o consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil entre 2008 e 2018 em uma população com 10 anos ou mais de idade. O estudo verificou que esse tipo de alimento representou 20% do total das calorias ingeridas (359,09 Kcal) e que, em um período de dez anos, houve um aumento médio de 5,5% no consumo desses alimentos. Esse aumento foi mais expressivo em pessoas com menores níveis de escolaridade e renda, negros, indígenas, moradores da área rural e das regiões Norte e Nordeste, além de crianças e adolescentes.  

O relatório “Sugar Consumption by Country 2024” do World Population Review apontou que o Brasil tinha um consumo anual per capita de açúcar de 39,23 kg em 2020, ou seja, algo em torno de 107,47 gramas por dia.

Para ressaltar o quanto isso é problemático, a OMS recomenda que o consumo de açúcar não ultrapasse 10% da ingestão calórica total. Considerando uma dieta de 2.000 Kcal, isso equivale a 50 gramas por dia. Se os dados do relatório estiverem corretos, isso significa que a população brasileira consome mais do que o dobro do recomendado de açúcar.

Apesar da lógica dualista exercer forte influência neste momento, é importante salientar que o açúcar, isoladamente, não é a raiz de todas as mazelas. Contudo, é um fator importante que pode contribuir para o aumento nos índices de obesidade e de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

Isso fica claro no artigo de Faruque, S. et al. intitulado “The Dose Makes the Poison: Sugar and Obesity in the United States – a Review”, no qual os autores fazem uma revisão da literatura com o intuito de fornecer informações sobre a prevalência de obesidade e do consumo de açúcar nos EUA nas últimas cinco décadas.

Para analisar a relação entre essas duas variáveis, foram utilizados dados do “Sugar and Sweeteners Outlook”, um relatório mensal que fornece uma perspectiva sobre a produção, uso e estoques de açúcar no mercado doméstico americano e global. Também foram utilizados de dados da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES), disponibilizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), para verificar a prevalência de obesidade.  Além disso, foram usados dados do Serviço de Pesquisa Econômica dos EUA (ERS), que compilam e deduzem anualmente o consumo per capita de açúcares, incluindo açúcar refinado da cana, beterraba, mel e xarope de milho rico em frutose.

Ao comparar dados consecutivos do NHANES, verificou-se um aumento nos índices de obesidade tanto em adultos quanto em crianças. Entre 1960 e 1962, as porcentagens de sobrepeso e obesidade eram 31,5% e 13,4%, respectivamente. Em 2013 e 2014, essas porcentagens foram para 31,9% - uma estabilização dos níveis de sobrepeso – e 38,2%, um aumento significativo nos níveis de obesidade.

Ao verificar os fatores ambientais que poderiam contribuir para a obesidade, o consumo de açúcar, principalmente na forma de refrigerantes, destacou-se. Estudos mostraram uma associação positiva significativa entre o consumo de açúcar e obesidade.

Em relação ao consumo de açúcar, dados do ERS apontaram um aumento na ingestão entre 1970 e 1999, com este último ano apresentando a maior ingestão diária de toda a série histórica: 111g/dia. No entanto, esse valor começou a declinar no ano 2000 e atingiu o patamar de 92,5 g/dia em 2016.

Os autores analisaram a relação entre o consumo de açúcar e a obesidade a partir de quatro variáveis: prevalência de obesidade em porcentagem; consumo de açúcar per capita em gramas/dia; mudança anual na prevalência da obesidade; e a mudança anual no consumo de açúcar per capita. Com essas informações, conseguiram estimar tanto a prevalência média de obesidade quanto o consumo médio de açúcar per capita para as décadas de 1970 até 2010.

O consumo de açúcar per capita nos Estados Unidos aumentou a partir da década de 1970 e atingiu seu pico na década de 1990, enquanto a prevalência da obesidade seguiu a aumentando, mas em um ritmo mais lento desde então. Já a década de 2000 foi marcada por uma redução no consumo de açúcar de 0,91g/dia e um aumento de 0,365% nos índices de obesidade, uma taxa menor que a das décadas anteriores, indicando uma desaceleração.

Destacam-se duas principais conclusões para os dados encontrados. Primeiro, houve um drástico aumento no consumo de açúcar dos anos 1970 até 1990 que foi seguido pelo crescimento explosivo da prevalência da obesidade, do final dos anos 1970 até os anos 2000. Também houve uma associação entre a queda no consumo de açúcar, registrada dos anos 1990 até 2010, e a desaceleração do aumento anual da prevalência da obesidade, já na década de 2000.

Os autores concluem que, embora o açúcar seja necessário para uma dieta saudável e a tendência de consumo esteja indo na direção correta, a população do país ainda consome mais de 300% da recomendação diária.

A análise é limitada por alguns detalhes importantes. Faltam dados consistentes sobre as taxas de obesidade e  testes estatísticos para quantificar, de forma mais precisa, a significância das tendências detectadas.

Os autores destacam que diversas revisões sistemáticas e metanálises de estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados (RCTs) apontaram que não existe uma ligação entre o consumo de açúcar, desde que dentro dos valores recomendados (a American Heart Association recomenda um máximo de 36g/dia), e a obesidade.

E é sempre bom lembrar que a obesidade é uma doença multifatorial, e que, por conta disso, é necessário compreender outras causas para o seu desenvolvimento, como nível de atividade física, condição econômica, consumo de outros macronutrientes, como a gordura, e de micronutrientes, entre outros fatores.

 

Vício em açúcar

Embora a palavra “vício” seja frequentemente utilizada como uma hipérbole para descrever qualquer hábito repetitivo, desde o “vício em trabalhar” até o “vício em dormir”, essa utilização indevida acaba banalizando o termo.

Como esse tema foge da minha área, baseei-me no “Facing Addiction in America: The Surgeon General’s Report on Alcohol, Drugs, and Health”, mais especificamente no capítulo 2, que trata da neurobiologia da substância viciante, a utilização e a dependência.

De modo bem resumido: há circunstâncias em que o consumo de uma substância, ou a prática de um comportamento, que produz um efeito de prazer, ou de redução de sofrimento – por exemplo, aliviando dor, ansiedade, estresse – “sequestra” o sistema de recompensa do cérebro, levando a efeitos como compulsão (o consumo repetido, mesmo diante de consequências negativas), abstinência (a pessoa experimenta sintomas físicos e emocionais devido à interrupção do uso) e preocupação/antecipação, ou “fissura”, em que a pessoa, após um período de abstinência, experimenta um desejo intenso ou necessidade urgente de utilizar a substância. Tudo isso produz alterações no cérebro que afetam o poder de autocontrole e a capacidade de tomar decisões.

Já no capítulo “Transtornos Relacionados a Substâncias e Transtornos Aditivos” do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5º Edição (DSM- 5), um guia desenvolvido pela Associação de Psiquiatria dos Estados Unidos (APA), encontramos dez classes distintas de drogas que, quando consumidas em excesso, têm em comum a ativação intensa e direta do sistema de recompensas do cérebro, envolvido no reforço de comportamentos e na produção de memórias.

O capítulo pontua que o diagnóstico de um transtorno por uso de substância baseia-se em um padrão patológico de comportamentos relacionados ao uso. São apresentados quatro tipos de critério: baixo controle, deterioração social, uso arriscado e critérios farmacológicos.

Dentro da categoria de baixo controle, encontram-se critérios relacionados à falta de controle que o dependente apresenta em relação à substância, como a tentativa falha de cessar ou diminuir a utilização e perder uma grande parte do tempo obtendo, usando ou recuperando-se dos efeitos da substância.  

O prejuízo social, como o nome sugere, apresenta critérios relacionados aos problemas que a substância gera nos diferentes aspectos da vida do usuário, variando de não conseguir cumprir obrigações no trabalho até desistir de atividades recreativas.

O uso arriscado enquadra os critérios que representam problemas físicos ou psicológicos que a substância pode provocar no usuário e, também, os riscos que ele aceita para conseguir a substância

Por fim, os critérios farmacológicos englobam a tolerância à substância, o que sinaliza a necessidade de doses cada vez maiores para atingir os efeitos desejados, e a abstinência.

Como se vê, não é tão simples classificar algo como viciante – e muito menos afirmar que é “oito vezes mais viciante” do que a cocaína. O açúcar, se consumido em excesso, pode causar efeitos fisiológicos indesejáveis como elevação da glicemia plasmática, dor de cabeça, entre outros; mas não provoca abstinência e nem fissura.

Se isso não fosse o suficiente, é importante considerar os fatores biológicos (genética, quantidade de receptores no cérebro para determinada substância), psicológicos (presença de outro transtorno psicológico ou traço que possa favorecer a dependência) e fatores sociais (facilidade de acesso à substância, taxas elevadas de pobreza, discriminação, falta de lazer, etc) que também precisam estar presentes para que uma substância seja classificada como viciante.

Mas existem algumas críticas muito pertinentes aos critérios estipulados para categorizar o que é uma “dependência”, já que diferentes substâncias apresentam, obviamente, diferentes graus de abstinência e fissura.

 

Comida

Por isso, muitos pesquisadores optam pela Escala de Dependência Alimentar de Yale 2.0 (YFAS 2.0) e sua versão modificada, mYFAS, quando a questão é averiguar um possível “vício” em comida. Esta ferramenta não é específica para açúcar, mas para alimentos hiperpalatáveis que, na maioria dos casos, trazem alto teor deste ingrediente.

O YFAS 2.0 é um questionário composto por 35 itens que abordam 11 sintomas da dependência relacionados a alimentos ricos em açúcar, sal, gordura, amido ou mais de um desses ingredientes. Seu quadro de respostas indica a frequência com que determinado hábito ocorreu nos últimos 12 meses após o consumo do alimento. Por exemplo, um dos itens aponta: “Eu continuei comendo determinado alimento mesmo não estando mais com fome”, e as opções de resposta variam de 0 (nunca) a 7 (todos os dias).

A ferramenta foi desenvolvida com base nos critérios do DSM-5, o que permite que estudos futuros comparem diretamente a dependência alimentar com os transtornos relacionados a substâncias.  

Como observam Gearhardt, A. e colegas - os criadores da ferramenta - em seu artigo “Development of the Yale Fodd Addction Scale Version 2.0”, o YFAS 2.0 aparenta ser um instrumento psicométrico sólido para avaliar a hipótese de que um processo de dependência pode contribuir para transtornos alimentares em alguns indivíduos, já que mostrou uma associação entre dependência alimentar e patologias alimentares mais graves (como compulsão alimentar, bulimia nervosa) e obesidade.

Mas os próprios autores reconhecem algumas limitações importantes. Por exemplo, há uma alta sobreposição entre dependência alimentar e outros transtornos, como a bulimia nervosa e o transtorno de compulsão alimentar, dado que ambas as condições apresentam mecanismos semelhantes (compulsão, desejo e desregulação emocional), o que dificulta assegurar o diagnóstico correto.

Os criadores do teste também destacam que o YFAS 2.0, por basear-se em autorrelato, não é suficiente para validar a hipótese da existência de uma condição específica, a “dependência alimentar”. Para que esse cenário se concretize, é preciso que pesquisas futuras investiguem se essa suposta dependência está associada a mecanismos biológicos, cognitivos e comportamentais presentes em outros transtornos aditivos.

Em outras palavras, talvez, sob a luz de novas evidências, exista, de fato, uma dependência de açúcar – ou, mais provável, de alimentos hiperpalatáveis. No entanto, o que temos, no momento, é uma hipótese rasa, com mais dúvidas do que respostas.

 

E a tal pesquisa?

Chegou a hora de tratarmos do artigo utilizado pela revista Trip para fabricar uma postagem mentirosa, mas bem-sucedida – conseguiram quase 10 mil curtidas.

Primeiro, temos o estudo “Neuronal Nicotinc Acetylcholine Receptor Modulator Reduce Sugar Intake”, no qual os pesquisadores realizaram um estudo em modelos animais para verificar como alguns medicamentos utilizados na cessação do tabagismo, mais precisamente a vareniclina, a mecamilamina e a citisina, poderiam, também, reduzir o consumo de sacarose.

Como base teórica, os autores destacaram que a ingestão de bebidas com açúcar gera uma resposta no cérebro que afeta os sistemas receptores de nicotina. Por causa disso, especulam que fármacos que atuam nesses sistemas podem ser úteis para combater uma possível dependência de açúcar.

Para testar essa hipótese, foi realizado um ensaio clínico com ratos em que os animais, divididos em grupos e dependendo do grupo em que ficaram alocados, receberam rações de água pura, água com açúcar, água com adoçante, placebos e os remédios para parar de fumar.

Como resultado, observou-se uma redução no consumo de açúcar em alguns dos grupos tratados com o fármaco vareniclina, mas essa redução só foi significativa no curto prazo, tornando-se insignificante com o passar do tempo. 

Apesar da importância dos dados e de sua utilidade como guia para mais estudos, é crucial ressaltar que os resultados observados nos ratos não podem ser diretamente extrapolados para seres humanos. Qualquer outra interpretação que não venha acompanhada com a ressalva de que são necessárias pesquisas em humanos com metodologias mais robustas não passa de imprudência.

Além disso, é importante salientar que apenas porque uma substância – ou ação – ativa uma região do cérebro ou induz a produção de determinado neurotransmissor, isso não implica que elas pertençam à mesma categoria. Sim, o açúcar e a cocaína elevam os níveis de dopamina no sistema de recompensa do cérebro. No entanto, atividades como ouvir música ou iniciar uma atividade prazerosa também. Isso sem levar em consideração que o sistema de recompensa também está envolvido no processamento de estímulos aversivos para desenvolver estratégias e nos auxiliar a evitar situações embaraçosas.

Com base no exposto até o momento, minha posição está mais alinhada com a de Westwater, M. e colegas, conforme apresentada no artigo intitulado “Sugar addiction: the state of the Science”, no qual realizaram uma revisão da literatura sobre toda a evidência disponível relacionada à dependência de açúcar.

Fazendo uma síntese da conclusão:

“A maioria das evidências disponíveis está restrita à literatura de neurociência animal, que está longe de ser convincente. Aspectos cruciais da dependência de drogas, como a transição para o consumo compulsivo e os efeitos dependentes da dose, não foram adequadamente avaliados em modelos de dependência de açúcar.

“Também é notável a escassez de evidências em seres humanos nessa área, além da falta de dados sobre o consumo de açúcar, já que raramente o consumimos isoladamente.

“Em resumo, a ciência atual sobre o vício em açúcar não é convincente, mas a ideia continua sendo extremamente popular e influente. Devido à complexidade dos fatores interativos que contribuem para transtornos alimentares e obesidade, argumentamos que apoiar a ideia de que a dependência de açúcar é o principal mecanismo causal do ganho de peso é uma visão limitada que não considera adequadamente essa complexidade, podendo prejudicar respostas mais coordenadas e eficazes.

“Além disso, ressaltamos que é arriscado tirar conclusões precipitadas sobre a validade da dependência de açúcar com base nas evidências atuais. Existem argumentos convincentes para reduzir o consumo de açúcar e reformular produtos alimentícios, mas a sustentação desses argumentos dependerá da base científica que os resguarda”.

Uma conclusão extremamente sóbria e fundamentada na realidade. Se você deseja diminuir o consumo de açúcar, sinta-se à vontade, mas faça isso porque percebeu que anda exagerando, e não por receio de se tornar um viciado.

 

Mauro Proença é nutricionista

 

REFERÊNCIAS

LOUZADA, M. et al. Consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil: distribuição e evolução temporal 2008-2018. Rev. Saúde Pública. 2023;57:12. Disponívele em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/4NgBXsYpKjrKHvCBJ876P8F/?format=pdf&lang=pt.

World Population Review. Sugar Consumption by Country 2024. Disponível em: https://worldpopulationreview.com/country-rankings/sugar-consumption-by-country.

FARUQUE, S. et al. The Dose Makes the Poison: Sugar and Obesity in the United States – a Review.  Pol J Food Nutr Sci. 2019; 69(3): 219-233. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6959843/.

Substance Abuse and Mental Health Services Administration (US); Office of the Surgeon General (US). Facing Addiction in America: The Surgeon General’s Reporto n Alcohol, Drugs and Health. Washington (DC): US Department of Health and Human Services; 2016 Nov. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK424849/.

American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM – 5 –TR. 5, texto revisado. Porto Alegre: Artmed Editora LTDA, 2023. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/8124546/mod_resource/content/2/Manual_Diagn%C3%B3stico_e_Estat%C3%ADstico_de_Transtornos_Mentais_DSM_5_TR.pdf.

GEARHARDT, A. e SCHULTE, E. Development of the Yale Food Addcition Scale Version 2.0. Psychology of Addictive Behaviors 2016. Vol 30, No 1, 113-121. Disponível em: https://web.archive.org/web/20170829200448id_/http://fastlab.psych.lsa.umich.edu/wp-content/uploads/2016/02/Gearhardt-2016-Development-of-the-YFAS-2.0.pdf.

SHARIFF,M. et al. Neuronal Nicotinic Acetylcholine Receptor Modulators Reduce Sugar Intake. PLoS One. 2016; 11(3). Disponível em: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0150270#pone.0150270.ref055.

WESTWATER, M.; FLETCHER, P. e ZIAUDDEEN, H. Sugar addiction: the state of the science. Eur J Nutr. 2016; 55(Suppl 2): 55-69. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5174153/.

 

 

 

 

 

 

 

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