Desperdício de alimentos e o Mapa da Fome

Artigo
20 mar 2025
Imagem
foto de comida espalhada sobre uma mesa

 

Em artigo recente em que discuti os desafios e a possibilidade de implementação do modelo Best Before, comentei que deixaria o tema do desperdício de alimentos para um texto isolado, dada a complexidade do assunto.

Contudo, acredito que, para entendê-lo, é preciso falarmos de um outro tópico relacionado, mas muito mais sensível, e que ganhou destaque no noticiário de anos recentes: a volta do Brasil ao chamado Mapa da Fome.

Embora seja verdade que os últimos dados divulgados pelo governo federal demonstram que estamos melhorando e possivelmente sairemos, em breve, do Mapa da Fome, ainda temos 2,5 milhões de pessoas em risco de insegurança alimentar grave. Segundo a FAO (a agência das Nações Unidas para alimentação e agricultura), essa condição ocorre quando a pessoa está realmente sem acesso a alimentos e passa um dia inteiro ou mais sem comer. Se olharmos para os números mundiais, a situação é ainda mais preocupante: ao todo, 783 milhões de pessoas vivem nesse cenário.

O mais recente relatório do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) sobre desperdício alimentar aponta que, mesmo em uma análise conservadora, desperdiçamos 1 bilhão de refeições ao dia.

Infelizmente, é preciso reconhecer que também fazemos parte do problema. Não sei se outros adolescentes de 15 anos compartilham de uma experiência semelhante, mas eu demorei bastante para me importar com esse tema.

Por mais que a memória não seja uma fonte confiável de informações, acredito lembrar como me senti na primeira vez que li Vidas Secas. Toda a trama envolvendo a dificuldade da vida sertaneja de Fabiano e sua família, além de arrancar lágrimas dos meus olhos – principalmente com o sacrifício de Baleia, a cadela da família –, foi o meu primeiro contato com algo que, até então, eu conhecia superficialmente, mas pelo qual nunca havia demonstrado empatia: a questão da fome.

Obviamente, eu sabia que existiam pessoas passando fome, mas, na minha adolescência, acreditava que se tratava de uma parcela extremamente pequena da população mundial, restrita a países paupérrimos da África ou do Oriente Médio.

Infelizmente, permaneci nessa bolha de ignorância por alguns anos, até que conheci um professor de geografia fenomenal, que me apresentou o trabalho de Josué de Castro – médico, político e, possivelmente, um dos maiores pensadores sobre a questão da fome no século 20. Sua obra-prima, Geografia da Fome: O Dilema Brasileiro – Pão ou Aço, de 1946, continua sendo, em minha opinião, um dos melhores livros já escritos sobre o tema.

 

A fome no Brasil

Para aqueles que não estão familiarizados com a obra, recomendo a leitura integral do livro. Contudo, para quem não dispõe de tempo hábil (visto que se trata de um trabalho denso), acredito que o artigo “Josué de Castro e a Geografia da Fome no Brasil”, publicado em 2008 nos Cadernos de Saúde Pública, oferece uma síntese do estudo original.

O artigo “A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais” aponta que o Brasil passou a investigar e apresentar inquéritos representativos da situação nutricional do país e de suas diferentes macrorregiões a partir de 1975. Com base em diferentes estudos conduzidos em âmbito nacional entre 1974 e 1996, foi possível inferir um declínio marcante na prevalência da desnutrição em crianças menores de cinco anos.

A partir dos dados sobre déficit de estatura, que representa o efeito cumulativo da deficiência nutricional no crescimento, observou-se que, entre 1975 e 1989, as regiões urbanas do Centro-Sul apresentaram declínio na prevalência desse problema, passando de 20,5% para 7,5%. No Norte e no Nordeste, as reduções foram de 39,0% para 23,0% e 30,8% para 23,8%, respectivamente. Entre 1989 e 1996, as regiões Norte e Nordeste apresentaram um ritmo de queda mais acentuado em comparação às demais.

No geral, entre 1975 e 2003 (quase três décadas), verificou-se uma redução rápida na prevalência do déficit de estatura, de cerca de 72%.

Entretanto, esse valor foi elevado pela melhoria nas áreas urbanas, enquanto no meio rural o declínio foi bem mais lento. Para ilustrar essa desigualdade, em 1975, a diferença entre as taxas de declínio da desnutrição entre as regiões urbana e rural era de cerca de 52%. Esse valor aumentou para 80% em 1989 e atingiu 145% em 1996.

Já em relação à população adulta (investigada em mulheres com idades entre 18 e 49 anos), o declínio acentuado da desnutrição ocorreu entre 1975 e 1989. Nesse período, em todas as regiões – com exceção do Nordeste rural – a prevalência de baixo IMC passou a se equiparar aos valores encontrados em países desenvolvidos.

No entanto, o problema da fome persistiu por muitos anos. Em 1990, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), registrou-se que 24,6 milhões de brasileiros viviam abaixo da linha da pobreza (na época, R$ 3 por dia ou R$ 90 por mês). Isso significava que 17,2% da população estavam vivendo com fome ou, no mínimo, em risco de insegurança alimentar.

Com o passar dos anos e a implementação de diferentes estratégias voltadas para a segurança alimentar e nutricional, a situação começou a melhorar. Um exemplo foi o Programa de Combate às Carências Nutricionais, voltado para crianças entre 6 e 23 meses, que tinha o objetivo de reduzir e controlar a desnutrição infantil e deficiências nutricionais específicas por meio da distribuição de leite, óleo de soja e xarope de sulfato ferroso.

Os avanços nessa área permitiram que, em 2014, o Brasil saísse do Mapa da Fome da ONU – um indicador que identifica os países que enfrentam falta crônica de alimentos e subalimentação (condição em que a ingestão de alimentos é insuficiente para manter uma vida ativa e saudável). Para que um país seja incluído no Mapa da Fome, essa condição deve afetar mais de 2,5% da população.

Infelizmente, essa conquista foi destruída pela pandemia de COVID-19 e por decisões políticas desastrosas, culminando no retorno do Brasil ao Mapa da Fome em 2020/2021.

Passados quatro anos, o país ainda permanece no Mapa, mas dados recentes da ONU indicam que podemos estar próximos de deixá-lo novamente. Segundo artigo publicado no Gov.br, a edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024) apontou que a insegurança alimentar severa no Brasil caiu de 17,2 milhões de pessoas em 2022 para 2,5 milhões em 2023, representando uma redução de 85%. Em 2023, a parcela subnutrida da população havia caído a 2,8%. O país talvez deixe o Mapa da Fome ainda neste ano de 2025.

 

Desperdício de alimentos

No ano passado, o Pnuma publicou o “Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos do PNUMA 2024”.

Por ser um relatório extremamente detalhado, destacarei apenas os achados principais.

O desperdício de alimentos é uma falha de mercado que, além de resultar no descarte de mais de US$ 1 trilhão em alimentos todos os anos, gera entre 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, e ocupa o equivalente a 30% das terras agrícolas do mundo. O desperdício também afeta uma parcela significativa da população. Anualmente, 783 milhões de pessoas enfrentam a fome, e 150 milhões de crianças com menos de cinco anos sofrem atraso no crescimento e no desenvolvimento devido à falta crônica de nutrientes essenciais.

A metodologia empregada, de forma resumida, consistiu em pesquisar e agrupar dados existentes sobre o desperdício de alimentos em toda a cadeia de produção, varejo e setor doméstico. Alguns dados foram ajustados para fins de consistência e, como muitos países não tinham informação sobre o tema, houve alguma extrapolação a partir dos dados disponíveis.

Como resultado, observou-se que, em 2022, o mundo desperdiçou cerca de 1,05 bilhão de toneladas de alimentos nos setores de varejo, serviços de alimentação e doméstico. Isso equivale a 132 quilogramas per capita por ano, dos quais 79 kg (59,85%) foram desperdiçados em domicílios, 36 kg (27,27%) no serviço de alimentos e 17 kg (12,88%) no varejo.

Em comparação ao relatório de 2021, houve um aumento substancial na disponibilidade e cobertura de dados no setor doméstico, com 194 pontos de dados em 93 países. Isso representa quase o dobro de estimativas em relação ao ano anterior, com um crescimento particularmente notável na cobertura de países de baixa e média renda. Esse achado reforça a conclusão do relatório de 2021, que apontou que a geração de desperdício per capita nos domicílios é muito semelhante entre todos grupos de renda dos países.

Apesar desse avanço, é importante reconhecer que ainda são poucos os países que coletaram dados de forma consistente sobre o desperdício de alimentos. Portanto, não é possível afirmar, com certeza, que os dados encontrados indicam um aumento ou diminuição do problema.

No entanto, os países que monitoraram consistentemente o desperdício observaram reduções significativas. Por exemplo, o Japão e o Reino Unido registraram reduções de 31% e 18%, respectivamente.

Além disso, com base nos dados disponibilizados, dos países e órgãos regionais do G20, apenas Austrália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia têm estimativas de desperdício de alimentos adequadas para acompanhar o progresso até 2030. No Brasil, estão em andamento atividades para desenvolver uma linha de base. Infelizmente, não sabemos qual é a quantidade média anual de perda e desperdício de alimentos no país, com estimativas que variam de 23 milhões a 82,1 milhões de toneladas.

Vale ainda destacar que o Índice de Desperdício de Alimentos considera tanto as partes comestíveis quanto as não comestíveis dos alimentos. Por mais contraditório que isso possa parecer, visto que sempre fomos ensinados a jogar fora cascas, sementes, miúdos, entre outras partes de alimentos vegetais e animais, o documento defende que essas partes merecem uma atenção maior por dois motivos:

1. A comestibilidade de um alimento pode variar conforme diferentes culturas, preferências pessoais e a necessidade (ou não) de um processamento. Por exemplo, em alguns países asiáticos, o consumo de insetos é comum.

2. O conceito de upcycling – o reaproveitamento ou transformação de alimentos – permite a reintegração de partes "não comestíveis" de volta à cadeia de suprimentos para consumo humano. Isso pode ocorrer de forma direta, como a integração de grãos usados de cervejaria em produtos de panificação, ou de forma indireta, enviando o excedente para ração animal. Um exemplo claro disso é o reaproveitamento da casca de algumas frutas, como a maçã, para a preparação de geleia.

Os dados sobre a fração comestível do desperdício, assim como as causas nos domicílios ao redor do mundo, ainda são limitados. Entre os poucos países que disponibilizam essas informações, a parcela do desperdício que é considerada “comestível” varia entre 31% e 77%.

Como apontado pelo documento, mesmo que todos os alimentos desperdiçados nos domicílios ao redor do mundo contivessem apenas 25% de partes comestíveis – uma estimativa inferior a qualquer taxa de comestibilidade medida –, isso significaria que 1 bilhão de refeições comestíveis estão sendo desperdiçadas todos os dias nos domicílios. Vale ressaltar que essa é provavelmente uma estimativa mínima, e o valor real pode ser muito maior.

Como não foi parte do escopo do relatório, vamos explorar os principais fatores que afetam o desperdício de alimentos, com base nos artigos “Food Loss and Waste in The Food Supply Chain” e “Food Loss and Waste in Food Supply Chains: A Systematic Literature Review and Framework Development Approach”, publicados em 2017 e 2021, respectivamente.

O estudo de 2017 analisa como os níveis de perda variam a cada etapa da cadeia de suprimentos, dependendo do tipo de cultura, do nível de desenvolvimento econômico e das práticas sociais e culturais de cada região. Por exemplo, no caso de frutas e vegetais, de acordo com um estudo da FAO, as perdas na colheita e durante a triagem e classificação são predominantes em regiões industrializadas, provavelmente devido, em grande parte, ao descarte durante a classificação para atender aos padrões de qualidade exigidos pelos varejistas. Nas regiões em desenvolvimento, embora também ocorram perdas elevadas na colheita e na triagem, as perdas durante o processamento (14%-21%) são significativamente maiores do que nas regiões desenvolvidas (onde ficam abaixo de 2%).

Já o estudo mais recente teve como objetivo analisar e sintetizar, a partir de uma abordagem de revisão sistemática, os principais temas de pesquisa, lacunas no conhecimento e possíveis direções para futuras pesquisas sobre o desperdício de alimentos nas cadeias de suprimentos alimentares.

A análise final foi composta por 152 artigos, e os principais fatores responsáveis pela geração de FLW podem ser divididos em dois grandes enfoques.

O primeiro concentra-se em questões específicas da cadeia de suprimentos de alimentos que contribuem para a perda e desperdício de alimentos (Food Loss and Waste, FLW na sigla em inglês), como o gerenciamento inadequado de alimentos perecíveis, padrões elevados de qualidade e estética dos alimentos, os contratos entre compradores e fornecedores, interrupções na cadeia de suprimentos, a postura dos stakeholders em produzir em excesso seus produtos, embalagens inadequadas ou insuficientes e padrões de qualidade rigorosos.

O segundo enfoque leva em consideração os fatores que contribuem para a alta geração de FLW nas cadeias de suprimentos. Estão incluídos neste grupo as longas distâncias de transporte, falta de mão de obra qualificada, embalagens inadequadas, danos causados por manuseio incorreto, triagem deficiente, erros nas verificações de qualidade, ausência de técnicas científicas na colheita, estradas em más condições, instalações inadequadas de armazenamento a frio, condições de mercado insalubres, ausência de regulamentação, entre outros

Mas, como aponta o Pnuma, 60% do desperdício de alimentos — após passarem pela cadeia de produção — ocorre nos domicílios.

Para avaliar os fatores domésticos, acredito que o artigo "Factors affecting food waste: A bibliometric review on the household behaviors" faz um excelente trabalho de revisão dos estudos disponíveis sobre o tema, reunindo mais de 100 pesquisas.

Ao final, os autores ressaltam, com base nos resultados encontrados, que compras excessivas ou inadequadas, condições de armazenamento inadequadas, preparo excessivo, divisão em porções e técnicas culinárias, bem como a confusão entre os termos "data de validade" e "melhor antes", continuam sendo alguns dos principais fatores que levam ao desperdício alimentar doméstico. Vale destacar que esse comportamento depende de uma série de fatores interconectados, principalmente padrões de consumo e hábitos alimentares.

 

Enfrentando o desperdício

Em 2024, o USDA, equivalente nos Estados Unidos ao Ministério da Agricultura, publicou o "National Strategy for Reducing Food Loss and Waste and Recycling Organics", um documento elaborado durante o governo Biden-Harris para reduzir a perda e o desperdício de alimentos e ampliar a reciclagem de resíduos orgânicos.

Para prevenir a perda de alimentos, o plano propõe ações como ampliar doações para indivíduos em necessidade, fortalecer parcerias entre produtores e distribuidores, oferecer financiamento para modernização do armazenamento, fornecer microcrédito a pequenos agricultores e incentivar mercados alternativos. Também prevê investimentos em inovação para aproveitamento de resíduos alimentares, uso de dados do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA para monitoramento e campanhas educativas voltadas à otimização de colheitas e à redução de perdas.

Incluem-se ainda campanhas nacionais de conscientização sobre impactos ambientais e econômicos do desperdício de alimentos, sendo considerados fundamentais o engajamento de líderes comunitários e influenciadores para disseminar a mensagem e esforço para envolver crianças e jovens. Outra ação prevista é buscar soluções com o setor privado para a reformulação de embalagens, ajustes nos tamanhos de porções e aprimoramento da rotulagem de validade. O plano menciona também a necessidade de investir em ciência comportamental para identificar as estratégias mais eficazes na mudança de hábitos domésticos relacionados ao desperdício de alimentos.

No Brasil, recentemente o Pleno Ministerial da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) aprovou por unanimidade o III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan), um documento que estabelece 18 estratégias intersetoriais e 219 iniciativas voltadas à segurança alimentar e nutricional, e considera desafios como o aumento dos preços de alimentos, fome em territórios específicos (população em situação de rua, povos indígenas, entre outros) e mudanças climáticas.

Dentre as iniciativas que devem ser implementadas, destacam-se: a criação de mecanismos e programas de capacitação e assessoria técnica para diferentes esferas da sociedade e profissionais envolvidos no manejo de resíduos sólidos urbanos sobre prevenção ao desperdício de alimentos e reciclagem de resíduos orgânicos; diagnósticos locais para redução de perdas e desperdícios de alimentos em ambientes urbanos; utilização das cozinhas solidárias; criação de hortas urbanas, incluindo o financiamento de sistemas de compostagem; criação de uma metodologia para quantificar as perdas e o desperdício de alimentos em domicílios; e a utilização de sistemas nacionais de informações sobre resíduos sólidos urbanos.

Eu torço para que essas medidas, pelo menos em sua maioria, sejam eficientes o suficiente para avançarmos, ao menos um pouco, no objetivo de "assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis" da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, em que um dos critérios é reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento até o fim desta década.

 

Mauro Proença é nutricionista 

 

REFERÊNCIAS

Brasil volta ao Mapa da Fome das Nações Unidas. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/07/06/brasil-volta-ao-mapa-da-fome-das-nacoes-unidas.ghtml.

VASCONCELOS, F. Josué de Castro e a Geografia da Fome no Brasil. Cad. Saúde Pública 24 (11). Nov 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/Hmz96PxNBvLzRv4LC5ZGLGR/.

BATISTA, M. e RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad. Saúde Pública 19. 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/r3GLHShDsgtt5JPKBYL7G3x.

IPEA. Brasil ajuda o mundo a reduzir a miséria. 2013. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2946:catid=28&Itemid=23.

SECOM. Mapa da Fome da ONU: Insegurança alimentar severa cai 85% no Brasil em 2023. Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2024/07/mapa-da-fome-da-onu-inseguranca-alimentar-severa-cai-85-no-brasil-em-2023.

PNUMA. Food Waste Index Report 2024. Disponível em: https://wedocs.unep.org/bitstream/handle/20.500.11822/45230/food_waste_index_report_2024.pdf?sequence=3&isAllowed=y.

REZAEI, M. e LIU, B. Food Loss and Waste in the Food Supply Chain. International Nut and Dried Fruit Council; July 2017. Disponível em: https://openknowledge.fao.org/server/api/core/bitstreams/36cb45bc-392c-41fb-97f1-90ca1f16ee7f/content.

CHAUHAN, C. et al. Food loss and waste in food supply chains. A systematic literature review and framework development approach. Journal of Cleaner Production. Volume 295, 1 may 2021, 126438. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0959652621006582.

PILONE, V.; SANTO, N. e SISTO, R. Factors affecting food waste: A bibliometric review on the household behaviors. PLoS One. 2023 Jul 28;18(7). Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10381066/.

USDA. National Strategy for Reducing Food Loss and Waste and Recycling Organics. 2024. Disponível em: https://www.usda.gov/sites/default/files/documents/NATIONAL-STRATEGY-FOR-REDUCING-FOOD-LOSS-AND-WASTE-AND-RECYCLING-ORGANICS.pdf.

CAISAN. III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (2025 - 2027). Disponível em: https://www.gov.br/mds/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-desenvolvimento-social/iii-plano-nacional-de-seguranca-alimentar-e-nutricional-e-aprovado/III_Plansan.pdf

Sua Questão

Envie suas dúvidas, sugestões, críticas, elogios e também perguntas para o "Questionador Questionado" no formulário abaixo:

Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade.
Digite o texto conforme a imagem

Atendimento à imprensa

11 95142-8998 

11 95142-7899