"Você nunca vai convencer uma pessoa chamando-a de idiota". Li e ouvi versões desta frase algumas vezes nos últimos anos, quando passei a escrever matérias e artigos sobre problemas como pseudociências, medicina alternativa, desinformação, notícias falsas e teorias da conspiração. Mas, mesmo tomando cuidado nos textos sobre o assunto e nas conversas com amigos e conhecidos, não foram raras as vezes em que encontrei resistência, ressentimento ou mesmo ódio ao apontar as falácias e mentiras por trás de algumas crenças, ao falar de temas como a ineficácia da homeopatia, a ilusão das terapias "energéticas", as estratégias de supostos "videntes" ou as táticas da desinformação. Afinal, as pessoas em geral não gostam de ser contrariadas, tampouco de ver desmoronar as bases de práticas, noções ou ideias em que acreditam e que seguem, e que por vezes fazem parte de suas identidades e histórias.
Uma amostra deste tipo de reação está em estudo publicado recentemente no periódico científico Communication Research. Nele, Randy Stein e Caroline Meyersohn, da California State Polytechnic University (Cal Poly), observaram que o público confia mais nos jornalistas quando eles confirmam informações do que quando corrigem ou desmascaram informações errôneas, enganosas ou mentirosas. A boa notícia é que, mesmo desconfiados, muitos dos participantes dos experimentos ainda assim mudaram de opinião quanto à veracidade de informações expostas como falsas em textos de checagens de fatos, em uma indicação da eficácia deste tipo de estratégia.
Noção corroborada por outro artigo também publicado recentemente, desta vez no periódico Educational Psychologist. A meta-análise avaliou mais de 70 estudos sobre a eficácia de textos de refutação na correção de concepções errôneas em temas relacionados à ciência, englobando geociências, ciências da vida, física e ciências sociais. Segundo o grupo liderado por pesquisadores da Washington State University, EUA, a meta-análise mostrou que os textos de refutação são mais eficientes que outros tipos de texto na desconstrução de ideias equivocadas sobre ciências, sem evidências de reações indesejadas ou aparente influência de fatores de confusão como gênero, nível educacional, conhecimento prévio do assunto pelos participantes, disciplina, coesão e tamanho dos textos, entre outros.
Juntos, os resultados dos experimentos da dupla da Cal Poly e da meta-análise indicam que, apesar dos desafios para aumentar o impacto de iniciativas como a checagem de fatos para melhorar o ambiente informacional, este tipo de intervenção é eficaz, e uma ferramenta importante na luta contra a desinformação.
A esfinge da confiança
Para avaliar se o resultado da checagem de fatos - confirmação ou correção - afeta a confiança do público nos jornalistas, Stein e Meyersohn realizaram dois experimentos. Partindo do pressuposto de que textos de correção são vistos como negativos, e pesquisas que apontam que a negatividade é socialmente indesejada, contrariando o "princípio de Poliana" - a tendência normativa de ver "o lado bom da vida", priorizando o uso de palavras positivas na comunicação -, eles primeiro resolveram investigar se a checagem explícita de fatos desperta mais suspeitas sobre os jornalistas.
"Nossa premissa central é de que as correções criam desconfiança porque são mais negativas que as confirmações", explicam. "Por natureza, matérias de correção têm elementos de negatividade que as confirmações não têm. Elas expressam desacordo, declaram algo falso e levantam questões sobre se a fonte da alegação que foi corrigida estava só errada ou foi desonesta. Elas também parecem fornecer evidências do estereótipo de que a imprensa em si é excessivamente negativa, estereótipo que pesquisadores argumentam contribuir para a crítica generalizada sobre a mídia e o ecossistema político".
Assim, no primeiro dos experimentos, a dupla convocou 691 indivíduos, numa amostra representativa da população americana grande o suficiente para detectar mesmo um efeito pequeno, e designar pelo menos 80 participantes para cada alegação. Além disso, garantiram que o grupo incluísse 100 pessoas que se autodeclararam "conservadoras", de forma a poderem realizar uma análise suplementar sobre a possível influência do posicionamento ideológico.
Os participantes então foram informados de que os pesquisadores estavam interessados em saber como as pessoas consomem informação sobre eventos correntes, e indicaram seu grau de crença em oito afirmações envolvendo estatísticas de cunho político ou econômico, das quais quatro eram verdadeiras e quatro falsas, em uma escala de 1 ("muito provavelmente falsa") a 9 ("muito provavelmente verdadeira").
Apesar da temática potencialmente polêmica, os pesquisadores tomaram cuidado para que as afirmações não incluíssem tópicos "quentes" do ponto de vista ideológico, de forma que crenças prévias ou motivações para manter certas posições e visões de mundo não influíssem nas respostas dos participantes. Do lado das alegações falsas, por exemplo, estavam que o número de pessoas sem-teto em Los Angeles aumentou 50% entre 2013 e 2018, ou que os EUA importam 90% do alumínio que consomem. Já entre as verdadeiras estavam a afirmação de que 40% dos alimentos são desperdiçados e nunca consumidos no país, ou de que os jovens foram apenas 13% dos votantes nas eleições americanas de 2014.
Depois de apontarem seu nível de crença nas afirmações, os participantes foram apresentados a uma checagem de fatos de uma delas, selecionada aleatoriamente. Os textos das checagens foram tirados de um site real de checagem, o checkyourfact.com, signatário do código de princípios da International Fact-Checking Network, escolhido por seu estilo não conflituoso e informativo. Suas checagens seguem uma estrutura de apresentar a alegação, indicar se ela é verdadeira ou falsa e apresentar as evidências disso, explicando o porquê disso.
Por fim, após lerem a checagem, os participantes forneceram uma série de medições. Primeiro, foram instados a reavaliar a crença nas afirmações usando a mesma escala de nove pontos. A seguir, informaram seu grau de concordância com declarações sobre sua percepção das motivações e credibilidade dos checadores, também usando uma escala de nove pontos, de 1 ("discordo fortemente") a 9 ("concordo fortemente"), num questionário de quatro itens para medir sua confiança nos jornalistas responsáveis: 1) O autor da checagem apresentou uma informação que sabe não ser verdadeira; 2) O autor da checagem não está apresentando toda a história; 3) O autor da checagem citado no experimento tem intenções escusas; 4) O autor da checagem tem motivações próprias.
Além disso, responderam a quatro itens desenhados para medir o impacto do resultado da checagem na sua percepção, concordando ou discordando na mesma escala de nove pontos às afirmações de que: 1) Fui surpreendido pelo "veredicto" desta checagem de fatos; 2) Gostaria de mais informações para decidir se o que foi apresentado nesta checagem de fatos é verdade ou não; 3) É possível saber se o que o autor desta checagem de fatos está dizendo é verdadeiro ou falso; 4) Esta checagem de fatos é "abusiva". Desta forma, a primeira metade do questionário mediu a percepção dos participantes sobre o jornalista, enquanto a segunda parte forneceu dados sobre o texto da checagem em si.
Análise das respostas mostrou que os participantes em geral acreditaram em todas as afirmações, com os níveis de crença variando de 5,23 a 7,01, acima do ponto médio de 4,5 na escala de nove pontos. Quanto à credibilidade do checador, a análise apoiou a hipótese de que as pessoas acreditam mais nos jornalistas quando fazem confirmações do que correções, com a desconfiança - uma medição de pelo menos 5,5 pontos na escala de 9 pontos dos quatro primeiros itens do questionário - sendo expressa por 22% dos respondentes no caso das correções, mais do dobro dos 10% das confirmações. Os participantes também se surpreenderam mais com as correções do que com as confirmações, desejaram mais informações para decidir sobre a veracidade da checagem nas correções e as consideraram mais "abusivas" que as confirmações.
O nível de crença prévio nas afirmações também afetou a credibilidade dada aos jornalistas responsáveis e, consequentemente, a capacidade da checagem de fatos de mudar a opinião dos participantes quanto às que foram apontadas e provadas como falsas. Esta desconfiança foi associada a um menor grau de mudança, ou seja, quanto mais os participantes não confiavam no jornalista, menos efetiva era a sua mensagem.
Os pesquisadores então especularam que estes resultados podiam ser uma simples resposta ao fato de os participantes estarem vendo suas crenças contrariadas, ou consequência de um fenômeno conhecido como "ancoragem", com a exposição inicial a uma série de afirmações criando a expectativa de que todas as estatísticas apresentadas eram verdadeiras, gerando desconfiança sobre as correções.
Assim, apesar de considerarem não ser nenhum destes casos, tanto pelo fato de que os níveis iniciais de crença não variaram muito entre as afirmações verdadeiras - e, portanto, confirmadas pelas checagens de fatos - e as falsas - e, assim, objeto de correções - quanto pelos participantes terem sido informados dos números verdadeiros ou recebido uma explicação de onde as estatísticas falsas vieram, contrariando o viés de ancoragem, a dupla redesenhou e reaplicou o experimento, desta vez eliminando a etapa de avaliação do grau de crença que eles teriam nas afirmações.
Usando uma nova amostra de 890 pessoas com características semelhantes à primeira, o novo experimento teve resultados similares, mais uma vez detectando uma maior desconfiança quanto aos jornalistas nos textos de correção do que nos de confirmação, com os participantes novamente desejando mais evidências para decidir no caso dos primeiros e os considerando mais "abusivos". A única diferença é que as correções não foram vistas como mais surpreendentes do que as confirmações. Os pesquisadores especulam que isso se deu em razão de a pergunta ter perdido seu contexto, dada a falta de uma avaliação inicial das afirmações, ou que eles usaram o item como uma demonstração do chamado viés de retrospectiva, indicando que "já sabiam" que a afirmação era verdadeira ou falsa.
Restava ainda, no entanto, a possibilidade de os resultados refletirem uma desconfiança do público com a checagem de fatos em geral, "sintoma" da crise de confiança no jornalismo e na mídia, alimentada por políticos populistas e estereótipos relacionados ao sensacionalismo, interesses econômicos e vieses políticos.
Diante disso, Stein e Meyersohn realizaram um segundo experimento focado na reação à "negatividade" inerente dos textos de correção. Nele, os participantes leram textos jornalísticos não rotulados explicitamente como checagem de fatos que confirmavam ou corrigiam alegações em três diferentes cenários: fabricantes de produtos de origem animal que afirmavam "tratar humanamente" suas fontes; dicas de cozinha ("cooking hacks") divulgadas por veículos de mídia (um canal de YouTube e um site) ; e a história da origem contada por duas bandas de punk.
Os 691 participantes foram então distribuídos aleatoriamente em uma grade de 2 (confirmação ou correção) x 3 (cenários). Diferentemente do experimento anterior, cada um deles foi exposto a apenas uma alegação retirada do material oficial de divulgação das fontes de cada um dos cenários. Após responderem se já conheciam as empresas, veículos ou bandas envolvidas, forneceram dados de sua crença inicial na alegação em itens inseridos num questionário de cinco itens que também pedia sua valoração dos produtos/dicas/bandas em escalas de concordância de 1 a 9.
A seguir, os participantes leram um texto que ou confirmava ou corrigia a alegação, todos retirados de matérias jornalísticas reais de veículos que propositadamente não foram identificados. Eles então reavaliaram sua crença na alegação original usando o mesmo questionário de cinco itens, além de responderem questionário em duas partes similar ao do experimento anterior desenhado para medir sua percepção sobre o jornalista e o texto, substituindo o trecho que dizia "o autor desta checagem de fatos" por "o autor do artigo apresentado nesta página" e incluindo uma menção direta aos produtos/dicas/bandas dos respectivos cenários.
Mais uma vez, os participantes em geral acreditaram em todas as alegações apresentadas, com os níveis médios de crença variando de 6,16 a 7,58 na escala de 9 pontos. Curiosamente, no cenário sobre tratamento humano de animais, a alegação falsa e posteriormente corrigida inicialmente recebeu mais crédito do que a verdadeira, o que, segundo os pesquisadores, também permitiu testar as reações em situações em que alegações falsas parecem tão ou mais plausíveis do que as verdadeiras. E, como no experimento anterior, os participantes tenderam a confiar menos nos jornalistas quando eles corrigiam as alegações do que quando as confirmavam, além de expressarem vontade de ter mais informações e sentir mais surpresa com os textos de correção. Como no estudo anterior, os pesquisadores também replicaram o experimento em uma nova amostra, sem incluir o questionário para medir o grau de crença prévio nas alegações, e com resultados semelhantes ao do experimento original.
Segundo Stein e Meyersohn, os resultados de seus experimentos indicam a necessidade de um modelo adicional em que o contexto da mensagem - se correção ou confirmação - ajuda a explicar porque a desinformação ou a má informação persistem, apesar de inúmeras tentativas de refutação, algo que vá além da necessidade de modelos mentais de consistência (as refutações falham se não explicarem tanto a desinformação quanto o porquê daquela informação estar circulando); a influência de serem informações fáceis de serem processadas; e o impacto da ideologia (correções são menos eficazes quando contrariam ou são inconsistente com visões de mundo).
Ainda de acordo com a dupla, seus resultados também estão relacionados a pesquisas sobre o porquê de as pessoas resistem à persuasão, percebendo discursos persuasivos como ameaças à sua autonomia, ao sugerir que tentativas de corrigir crenças e a linguagem negativa em geral alimentam desconfiança na mensagem e no mensageiro. Outra questão envolve a transparência no jornalismo, dado que a checagem de fatos deveria aumentar a confiança na informação e suas fontes, e não o contrário, e os estereótipos envolvendo a mídia.
"Há uma tensão entre o sentimento de que se deve desconfiar de alguém se comunicando via uma linguagem negativa, porque esta pessoa pode estar sendo desonesta, e acreditar em informações negativas sobre o mundo, porque esta informação provavelmente é verdadeira", avaliam. "Desta forma, embora correções tendam a mudar crenças na média, os dados que relatamos aqui sugerem que a mudança na crença não fornece um retrato completo sobre o quanto as pessoas confiam no mensageiro, assim como se a prevalência da checagem de fatos aumenta a desconfiança sobre o sistema sociopolítico".
Diante disso, os pesquisadores veem como grande desafio encontrar maneiras de aumentar a confiança, e consequentemente o impacto e eficácia, nas correções de desinformação ou má informação, especialmente sobre alegações que podem ser subjetivamente mais plausíveis.
"A negatividade (nas correções) pode ser contrabalançada fazendo a informação negativa parecer mais útil do que ameaçadora quando as pessoas estão investidas na questão", apontam. "Destacar as consequências de uma crença pode alterar a percepção das pessoas quanto à correção. Por exemplo, ao dizer às pessoas que muitos dos adeptos de uma terapia de medicina alternativa acabam gastando enormes somas de dinheiro nela, o desmascaramento dessa terapia pode parecer algo menos ameaçador".
A demanda por mais informações no caso das correções também indica outro potencial caminho para a melhoria na comunicação, com estudos envolvendo o consumo de notícias já tendo observado que as matérias jornalísticas ganham credibilidade se também incorporarem elementos como detalhes de como as fontes foram encontradas, ou com que frequência o autor da reportagem teve que ser corrigido. Também é aconselhável evitar chamar a atenção para o caráter persuasivo dos textos de correção que leve os leitores a desconfiarem sobre quem está mentindo. Evitar o humor e a chacota e reconhecer o caráter subjetivo da crença em algumas informações pode ajudar a aumentar a credibilidade das checagens de fatos.
Por fim, os pesquisadores aconselham jornalistas a evitarem enquadramentos negativos se possível, como "derrubar mitos", "desmascarar mentiras" ou "denunciar erros", preferindo uma linguagem mais positiva, de forma a diminuir a tendência ao cinismo do receptor vista nos experimentos.
"Ainda assim, é irreal esperar que repórteres evitem de todo uma linguagem de desmistificação", concluem. "Embora os checadores de fatos certamente possam mudar o enquadramento, de alguma forma afirmar que uma alegação notável é falsa é inevitável. Jornalistas, checadores de fatos e outros veículos voltados à luta contra a desinformação devem reconhecer que correções precisas não são suficientes, por si sós, para aumentar a confiança. No lugar disso, construir esta confiança pode exigir oferecer um contexto mais amplo, que abranja toda a informação que provêm".
"Decifra-me ou te devoro"
Apoio a estas e outras possíveis estratégias para ajudar a evitar que o jornalismo e a checagem de fatos sejam "devorados" pela esfinge da confiança e credibilidade veio da meta-análise sobre a eficácia de textos de refutação na desconstrução de noções errôneas e desinformação sobre ciência publicada recentemente no periódico Educational Psychologist. Textos de refutação geralmente têm três características. Primeiro, eles apontam o conhecimento comum, mas impreciso ou equivocado, que o leitor pode ter. Depois, eles indicam explicitamente porque ele está incorreto, terminando por prover a informação correta e suas respectivas evidências e explicações.
"Acredita-se que a vantagem dos textos de refutação deriva de sua menção explícita ao que se presume serem crenças prévias incorretas", lembram os autores. "Isto leva o leitor a evocar suas concepções prévias ao mesmo tempo que processa as novas informações, permitindo uma comparação das duas".
Assim, após apresentar todo um corpo de pesquisas em torno dos textos de refutação, a meta-análise foca em estudos sobre sua aplicação e eficácia no combate à desinformação em ciência quando comparados a outros tipos de textos, bem como o impacto de suas características neste processo e se há variações dependendo das disciplinas abordadas, natureza controversa dos tópicos, estilo (narrativa e simplicidade, por exemplo), e o desenho, amostragem, metodologia, desfechos e outras características dos próprios estudos incluídos na revisão.
Ao fim de uma ampla seleção e cumprindo diversos critérios de inclusão e exclusão, a meta-análise abrangeu 71 artigos, dos quais 53 publicados com revisão por pares e 18 sem, que descreviam 76 estudos, 111 amostras e 294 tamanhos de efeito que também permitiram avaliar 26 variáveis moderadoras destes efeitos. Segundo os autores, de modo geral a meta-análise "mostra uma consistente e estatisticamente significativa vantagem dos textos de refutação sobre textos não refutatórios no confronto de concepções científicas errôneas".
"Dado que uma substancial quantidade da comunicação de ciência se dá online via páginas na internet, mídias sociais e anúncios de utilidade pública, recomendamos incorporar abordagens refutativas na comunicação nestas plataformas", acrescentam. "Diante da ampla e por vezes mortal proliferação de desinformação científica online, mesmo um efeito modesto é valioso de ser empregado para desmistificar concepções científicas errôneas. Como exemplo disso, levemos em consideração as numerosas mortes de indivíduos que tentaram perigosas e não comprovadas terapias contra a COVID-19, e aqueles que recusaram uma vacina salvadora de vidas devido à desinformação sobre seus efeitos colaterais. O letramento científico é um processo de aprendizado dinâmico e complexo que requer uma gama de abordagens efetivas. Os textos de refutação devem ser considerados como uma abordagem útil, embora limitada, para combater a desinformação em uma variedade de situações".
Cesar Baima é jornalista e editor-assistente da Revista Questão de Ciência